Já há
algum tempo tinha pensado dedicar umas linhas a um dos “politico-pauliteiros”
que mais urticária me provoca, sobretudo
nesta altura em que entramos na 2ª fase do mais violento assalto de que há
memória a tudo o que seja pobre, remediado ,assim-a-assim, funcionário,
desempregado, com formação superior, iliterado ou info excluido. Não estranhei pois que tivessem escolhido
esta eminência para levara a cabo essa
missão “patriótica” de acabar de depenar o povão e enfiar a massa
directamente nos cofres da agiotagem
nacional e estrangeira.
Qualquer criancinha do ensino básico chegaria facilmente à
conclusão de que o Senhor em questão ou tem um nítido desfasamento da
realidade, ou sofre de um grave distúrbio de personalidade, que lhe permite
passar sucessivamente do 8 ao 80 e vice-versa (sem passar pelo 40), com a maior
das calmas e desfaçatez.
Quem diria que o popularucho e simplório Pauliteiro da Lavoura (e das Feiras),
envergando o típico trajo de boné e samarra, (defensor acérrimo do Contribuinte),
que chegou a estabelecer como
fronteira intransponível e
irrevogável a TSU dos Reformados e Pensionistas, acenando com sua a própria demissão de
Ministro de Estado e Negócios Estrangeiros,
voltasse (apenas 3 dias depois) a re-encarnar na pele do sofisticado
Negociador de Submarinos e amigo fiel e preocupado dos credores, mercados,
bancas, PPPs e afins; Num ápice, dá “o dito por não dito” e abraça de peito inchado, o cargo de Vice –“negociador-em-chefe” do
affair Troika e, em simultâneo, ideólogo de uma famigerada “refundação” do Estado. (este
fantástico termo:”refundação” magistralmente escolhido do léxico pós-aborto, só
consegue rivalizar com a “requalificação” dos funcionários públicos)
Não deveremos ter de esperar muito para o voltar a ver
completamente hiperactivo a hastear as suas bandeirolas populistas e
assistencialistas, em tudo o que seja comício ou feira, piscando (de novo) o olho à população da lavoura e pensionista, durante a próxima campanha às
autárquicas