Neste malfadado projecto de país
onde já quase nada me surpreende, não existe 1 único órgão de “intoxicação”-social que não dê o maior
relevo a toda e qualquer espécie assalto ( incluindo tentativas frustradas), a esse objecto de culto / sagrado, conhecido por multibanco. É como se se tratasse de um verdadeiro crime de lesa-majestade,
só comparável a um homicídio de 1º grau. Curiosamente, nunca ouvi falar de alguém
que tivesse ficado ferido em consequência de um assalto a qualquer multibanco!
Não lhes bastava a quantidade de
baboseiras “sócio-lamechas” que nos servem diàriamente à laia
de notícias, com historietas mirabolantes de casos de extraordinários emigrantes ( que só eles admiram), passando pela
apologia sistemática de tudo o que é
estrangeiro ou minoria étnica ; vêm agora dar um destaque e cobertura verdadeiramente
inusitada a esse tipo de delitos, ignorando, inexplicavelmente, outros bem mais
graves , nomeadamente assaltos à mão armada a cidadãos indefesos e normalmente idosos.
Mas não senhor! O que interessa a
esse tipo de jornaleiros e televiseiros (e afins terminados em “eiros”) é informar que o ladrão “anexou” uns tantos milhares de Euros da
Caixinha do Agiota, (que, previamente fez explodir, com extrema violência). Que
se lixe a reforma da velhinha ou o assalto à mão-armada à habitação do trabalhador
da classe média-baixa; isso nem sequer é noticia, segundo os critérios ed0itoriais
globalizantes (e aberrantes), totalmente controlados
pelo inevitável poder financeiro que efectivamente nos governa e dá ordens aos "nossos" pseudo-governantes)
nesta lixeira a céu aberto.
Já na década de 70, o maior poeta Americano do sec. XX ( Jim
Morrison ) escrevia:
"I’m sick of dour faces staring at me from the Tv tower…
I want roses in my garden bower; dig?
Royal babies, rubies must now replace aborted Strangers in the mud
These mutants, blood-meal for the plant that's plowed…”
These mutants, blood-meal for the plant that's plowed…”
Também eu estou farto das mesmas
caras austeras (de parvo) e dos abortos jornaleiros e “comentadores” facciosos da referida
comunicação- social;
Já me começo a passar!!!!!!!
Até quando… ???
Para quando…??? (ontem já era tarde)
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