40 anos volvidos, desde a mais significativa revolta no protectorado Tuga (excepção feita ao 1º de Dezembro
de 1640), eis que voltamos a ser confrontados com uma revanche fascizóide que,
a pretexto de pretensos imperativos securitários e anti-terroristas, nos atingem com o corte despudorado dos mais elementares
direitos e liberdades cívicas.
A pretexto da “interminável” ameaça terrorista do 11 de
Setembro, temos visto a nossa
privacidade totalmente devassada pelos “paladinos” da liberdade (deles) mas que
cerceiam a nossa, não hesitando prender , torturar ou até abater, quem não se
insira no perfil “carneiral”, pré-definido pela elite acéfala pró-globalizante. Para tudo o que não perfilhe
as teorias ultra-liberais Wilderberg, toca de mandar mísseis, drones, e até tropas (após a destruição à bomba dos
alvos terrestres), evitando dessa forma baixas desnecessárias.
Enfim… Por cá restam-nos os submarinos do Portas; os F-16
(aqueles que ainda não foram vendidos), em conjunto com os Mirós e os despojos da TAP, que estão prestes ser negociados ao desbarato pela Águia Branca, provavelmente e, para não variar, a uma qualquer loja chinesa , tanto do agrado do “Indiano”.
E é, e neste exacto contexto de grande “fervor revolucionário”,
em que a MÚMIA DE BULIQUEIME se dirige esta manhã e pela última vez (graças a Deus), ao País antes
regressar à Mastaba onde Anúbis a vai voltar a embalsamar, definitivamente.
As intermináveis balelas politicamente abjectas e lamechas, uma vez mais repetidas à exaustão, apenas conseguiram despertar um misto de total desprezo e´profundo ódio desta situação aberrante e humilhante em que nos colocaram e da qual não podemos nem devemos sentir o mínimo de responsabilidades.
See You again Mummy! (after4 four thousand years)
(PS- Mantenha-se mumificado até à sua deposição física em aterro sanitário…)
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