Declaração de princípios:
Para não ser acusado de qualquer tipo de partidarite crónica, começo por
referir que sinto um profundo desprezo por todos os governos dos últimos 40 anos, especialmente os que actuaram depois da entrada para o
€uro (sem excepção), comportando-se como autênticos mandaretes duma
União cada vez menos unida, gerida ao sabor dos interesses da potência
dominante, a qual à semelhança das suas congéneres mundiais, se encontra irremediàvelmente
refém da agiotagem financeira internacional, sob o manto da “bendita” treta da
globalização.
O regime-geral
de Reformas antecipadas conseguiu completar 1 ano de vida (D/L 8/2015 de 14 de Janeiro), apenas porque o
Cavaco demorou mais de 2 meses a nomear o Costinha do Punhal. Caso contrário já
teria sido revogado há mais tempo, com o objectivo único de ainda aumentar a
roubalheira às parcas pensões antecipadas das pessoas caídas no desemprego de longa
duração e já sem direito a qualquer subsídio. Será que estes imbecis acham que
alguém com 55 anos consegue arranjar alguma espécie de emprego- mesmo precário
e mal- pago????? No que respeita aos
funcionários públicos, como sempre, a dualidade de critérios é revoltante:
“O regime parcial de suspensão das reformas
antecipadas não vai abranger a Caixa Geral de Aposentações, ou seja, a Função
Pública fica de ‘fora’ das alterações previstas. A garantia é dada pelo
Ministério do Trabalho de da Segurança Social ao Diário
Económico.”
(então agora já não é preciso equiparar os
sectores publico e privado?????????)
Seria da mais elementar justiça obrigar esta corja que
tomou (ou contribuiu) para esta decisão (super-gravosa para largos milhares de cidadãos já
completamente afastados do mercado de trabalho), a trabalhar
a sério e de borla, até cair para o lado, e só lhe ser concedida a reforma, de
preferência, com a certidão de óbito à vista.
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