Já se estranhava a passividade deste anfíbio (meio
cherne, meio contorcionista) que, contrariando a sua desmedida vaidade e sede
de protagonismo internacional, passou estes últimos tempos literalmente a
apanhar bonés, quase despercebido nas suas “funções” de Secretariado do
Directório Europeu.
Eis senão quando, a sua carola piscícola (de tipo
catavento) capta uma gigantesca onda em formação que se prepara para inundar e
destruir um pequeno baluarte que continua a resistir à devastação troikiana do
Protectorado: O Tribunal Constitucional da Tugalândia. Lança-se então, como um verdadeiro Chern(obil), para a
crista da onda cavalgando-a lado a lado com o Auxiliar de Limpeza Coelho, destilando venenosas e cínicas ameaças veladas,
ao dito cujo órgão de soberania do Protectorado-Membro.
Nada disto nos causa
a mínima admiração ou espanto, se reflectirmos um pouco sobre o curriculum (ou
será cadastro) deste marmelo:
Começa cedo (no período estudantil) a vestir a pele de
um convicto Maoista-Pintor-de-Paredes, caraça que utiliza durante todo o PREC.
Já no fim desse período, o seu instinto de conservação fá-lo dar um volta de 180º, ingressando então num partido de direita (pomposamente auto-proclamado de Social-democrata). Foi um tempo penoso assistir impotente ao desfile de um sem número de personalidades a ocupar a liderança dessa associação conservadora, terminando esta sua travessia do deserto com o afundamento do pontificado Cavacal. Deposto Aníbal, lança-se ferozmente à conquista da Tugalândia e consegue, após várias vicissitudes, chegar a 1º Ministro, ainda antes da fase de Protectorado. Daí para frente a sua ascenção é vertiginosa: aparece ao lado de Bush e Blair a confirmar ter visto in loco as provas das Armas de Destruição Maciça de Saddam, desempenhando com afinco aquelas que viriam a ser as suas funções de Secretariado dos interesses poderosos.
Regressoa então à capital Tuga já com o neurónio deslumbrado com a possibilidade de se mudar para Bruxelas, para um novo “emprego” supra-nacional. Garantido o tacho, entrega o seu lugar ao “Bandalho” (vide entrevista Socrática ao Expresso) e muda finalmente para o grande aquário europeu.
O resto é do conhecimento actual: Favor aqui, ameaça ali, recado acolá, desacreditando-se e virando o bico ao prego, sempre que se torne conveniente para os seus Patrões e sobretudo, desempenhando o papel de um actor secundário em fim de carreira, só lhe faltará a distinta lata de tentar regressar à Tugalândia para suceder à Múmia e terminar a carreia a cortar fitas (como o do antigamente).
Já no fim desse período, o seu instinto de conservação fá-lo dar um volta de 180º, ingressando então num partido de direita (pomposamente auto-proclamado de Social-democrata). Foi um tempo penoso assistir impotente ao desfile de um sem número de personalidades a ocupar a liderança dessa associação conservadora, terminando esta sua travessia do deserto com o afundamento do pontificado Cavacal. Deposto Aníbal, lança-se ferozmente à conquista da Tugalândia e consegue, após várias vicissitudes, chegar a 1º Ministro, ainda antes da fase de Protectorado. Daí para frente a sua ascenção é vertiginosa: aparece ao lado de Bush e Blair a confirmar ter visto in loco as provas das Armas de Destruição Maciça de Saddam, desempenhando com afinco aquelas que viriam a ser as suas funções de Secretariado dos interesses poderosos.
Regressoa então à capital Tuga já com o neurónio deslumbrado com a possibilidade de se mudar para Bruxelas, para um novo “emprego” supra-nacional. Garantido o tacho, entrega o seu lugar ao “Bandalho” (vide entrevista Socrática ao Expresso) e muda finalmente para o grande aquário europeu.
O resto é do conhecimento actual: Favor aqui, ameaça ali, recado acolá, desacreditando-se e virando o bico ao prego, sempre que se torne conveniente para os seus Patrões e sobretudo, desempenhando o papel de um actor secundário em fim de carreira, só lhe faltará a distinta lata de tentar regressar à Tugalândia para suceder à Múmia e terminar a carreia a cortar fitas (como o do antigamente).
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