domingo, 4 de novembro de 2012

O Assalto ao Multibanco


Neste malfadado projecto de país onde já quase nada me surpreende, não existe 1 único órgão de “intoxicação”-social que não dê o maior relevo a toda e qualquer espécie assalto ( incluindo tentativas frustradas),  a esse objecto de culto / sagrado,  conhecido por multibanco. É como se se tratasse de um verdadeiro crime de lesa-majestade, só comparável a um homicídio de 1º grau. Curiosamente, nunca ouvi falar de alguém que tivesse ficado ferido em consequência de um assalto a qualquer multibanco!

Não lhes bastava a quantidade de baboseiras “sócio-lamechas” que nos servem diàriamente   à laia de notícias, com historietas mirabolantes de casos de extraordinários emigrantes   ( que só eles admiram), passando pela apologia sistemática de tudo o que é  estrangeiro ou minoria étnica ; vêm agora dar um destaque e cobertura verdadeiramente inusitada a esse tipo de delitos, ignorando, inexplicavelmente, outros bem mais graves , nomeadamente assaltos à mão armada a cidadãos indefesos e  normalmente idosos.
Mas não senhor! O que interessa a esse tipo de jornaleiros e televiseiros (e afins terminados em “eiros”)  é informar  que o ladrão “anexou” uns tantos milhares de Euros da Caixinha do Agiota, (que, previamente fez explodir, com extrema violência). Que se lixe a reforma da velhinha ou o assalto à mão-armada à habitação do trabalhador da classe média-baixa; isso nem sequer é noticia, segundo os critérios ed0itoriais globalizantes (e aberrantes), totalmente controlados pelo inevitável poder financeiro que efectivamente nos governa e dá ordens aos "nossos" pseudo-governantes) nesta lixeira a céu aberto.

Já na década de 70,  o maior poeta Americano do sec. XX ( Jim Morrison ) escrevia:


"I’m sick of dour faces staring at me from the Tv tower…
I want roses in my garden bower; dig?
Royal babies, rubies must now replace aborted Strangers in the mud
These mutants, blood-meal for the plant that's plowed…”

Também eu estou farto das mesmas caras austeras (de parvo) e dos abortos jornaleiros e “comentadores” facciosos da referida comunicação- social;  
Já me começo a passar!!!!!!!

Até quando… ???
Para quando…???  (ontem já era tarde)

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