sexta-feira, 4 de março de 2016

Ao nível do corno d´Africa


Declaração de princípios: 

Para não ser acusado de  qualquer tipo de partidarite crónica, começo por referir que sinto um profundo desprezo por todos os governos dos últimos 40 anos, especialmente os que actuaram depois  da entrada para o €uro (sem excepção),  comportando-se como autênticos mandaretes duma União cada vez menos unida, gerida ao sabor dos interesses da potência dominante, a qual à semelhança das suas congéneres mundiais, se encontra irremediàvelmente refém da agiotagem financeira internacional, sob o manto da “bendita” treta da globalização.

O regime-geral de Reformas antecipadas conseguiu completar 1 ano de vida  (D/L 8/2015 de 14 de Janeiro), apenas porque o Cavaco demorou mais de 2 meses a nomear o Costinha do Punhal. Caso contrário já teria sido revogado há mais tempo, com o objectivo único de ainda aumentar a roubalheira às parcas pensões antecipadas das pessoas caídas no desemprego de longa duração e já sem direito a qualquer subsídio. Será que estes imbecis acham que alguém com 55 anos consegue arranjar alguma espécie de emprego- mesmo precário e mal- pago?????  No que respeita aos funcionários públicos, como sempre, a dualidade de critérios é revoltante:



O regime parcial de suspensão das reformas antecipadas não vai abranger a Caixa Geral de Aposentações, ou seja, a Função Pública fica de ‘fora’ das alterações previstas. A garantia é dada pelo Ministério do Trabalho de da Segurança Social ao Diário Económico.
 (então agora já não é preciso equiparar os sectores publico e privado?????????)

Seria da mais elementar justiça obrigar esta  corja que tomou (ou contribuiu) para esta decisão (super-gravosa para largos milhares de cidadãos já completamente afastados do mercado de trabalho), a trabalhar a sério e de borla, até cair para o lado, e só lhe ser concedida a reforma, de preferência, com a certidão de óbito à vista. 


Isto já parece um país do corno d' áfrica.




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